O inquérito está em fase de conclusão
Nos últimos dias está circulando pelas redes sociais um vídeo de um professor da rede estadual de Imbituba, em Santa Catarina, em que ele fala em sala de aula sobre a admiração que tem por Adolf Hitler. O caso chegou ao conhecimento da Coordenadoria Regional de Laguna que se manifestou sobre o assunto. Confira o que diz a nota oficial divulgada na última terça-feira:
A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Laguna, informa que, assim que tomou conhecimento da conduta do professor na manhã desta terça-feira, 14, começou a tomar todas as medidas cabíveis, visto que há um processo em andamento. O afastamento do professor foi prorrogado 60 dias e a SED informa que irá tomar todas as providências dentro da legalidade.
O Governo Municipal de Imbituba também divulgou uma nota
Nota de esclarecimento da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte:
Diante do contexto envolvendo o professor que está circulando nas mídias, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte vem a público esclarecer alguns pontos à população.
Referente ao professor ele é servidor da Rede Estadual de Educação e as providências devem ser tomadas pela Coordenadoria Regional de Educação por qual a escola é vinculada. Esta Secretaria não tem qualquer ligação ao professor investigado por apologia ao nazismo e as denúncias que a ele estão sendo atribuídas. Não compactuamos com qualquer pensamento que discrimine ou promova a desinformação e o desrespeito.
Já existe um processo em andamento apurando denúncias contra o professor
De acordo com o delegado Juliano Baesso, já existe um inquérito policial tramitando na delegacia de Imbituba para apurar um fato envolvendo o mesmo professor. A situação em questão começou a ser apurada após o resultado das eleições no ano passado, início do mês de novembro, onde foram registrados alguns boletins de ocorrência contra o mesmo, narrando a prática em tese de crimes de apologia de fato criminoso (art. 287) e também ao crime de discriminação – de racismo.
Neste outro fato foram ouvidas testemunhas, e na época o Poder Judiciário atendeu o afastamento preventivo representado pelo período de 90 dias, tendo vencido em fevereiro deste ano. Por conta disso o professor voltou a dar aulas. Ainda conforme o delegado foi cumprido no ano passado um mandado de busca e apreensão na residência do professor, que colaborou.
Os aparelhos apreendidos foram analisados e em um dos celulares foram encontradas as mensagens que na época foram registradas nos boletins de ocorrência na delegacia. Uma das mensagens dizia que “Hilter estava correto naquela época”, além de outras expressões postadas em grupos de Whatsapp. O inquérito está em fase de conclusão, e o vídeo divulgado nos últimos dias será incluído no processo que já estava em andamento.
Com informações do Engeplus