Doutora Elisa Oenning, que atua no Complexo Médico Próvida, tira dúvidas sobre o assunto
Ao longo da história da humanidade, muitas culturas acreditavam que certos ventos poderiam influenciar a mente das pessoas e até mesmo, provocar sofrimento psíquico. Com os avanços da medicina, mais especificamente dos estudos psiquiátricos, foi possível esclarecer se o fenômeno meteorológico natural tem ou não influência sobre as pessoas.
“O vento não causa doenças mentais. No entanto, ele pode atuar como fator modelador, especialmente quando ele vem acompanhado de outras manifestações climáticas, como mudanças bruscas de temperatura e pressão atmosférica, alterações na qualidade do ar, como a ocorrência de poluição, poeira, pôlen e etc e também, impactar no sono e no bem-estar físico”, explica a psiquiatra, Dra. Elisa Oenning.
Ventos quentes e secos, no geral, provenientes da direção nordeste, em algumas regiões do planeta, estão associados a sintomas como irritabilidade, insônia, dor de cabeça e aumento da ansiedade.“O vento não adoece a mente, mas pode contribuir como um gatilho ambiental para as pessoas vulneráveis. O ideal é estar sempre bem de saúde, tanto física, quanto mental, indiferente o tempo e clima que está fazendo lá fora”, completa.