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Saúde

SC investiga caso suspeito de varíola dos macacos

Paciente tem 42 anos e segue em acompanhamento dos órgãos de saúde, segundo a Dive

28/06/2022 06h05 | Atualizada em 27/06/2022 21h16 | Por: Redação | Fonte: NSCTotal
Divulgação

Santa Catarina tem um caso suspeito de varíola dos macacos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27) pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC). A cidade em que o paciente mora, no entanto, não foi divulgada. 

Segundo a pasta, a notificação da suspeita ocorreu na sexta-feira (24). O paciente tem 42 anos, com histórico de viagem à Europa, mas sem registro de contato com caso suspeito ou confirmado de monkeypox. 

O homem não foi hospitalizado, mas segue em isolamento sendo monitarado pelas equipes de saúde. 

Ainda segundo a Dive, a investigação é realizada pela Secretaria de Saúde local, o Laboratório Central de Santa Catarina (Lacen-SC) e o Ministério da Saúde. Até o momento, nenhum caso caso da doença foi confirmado no Estado. 

No Brasil, 17 casos de varíola dos macacos já foram diagnosticados. A maioria é de São Paulo, com 11 registros. Há outros dois no Rio Grande do Sul e quatro no Rio de Janeiro. Outros 10 casos seguem em investigação.

O que é varíola dos macacos? 

A varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado.

O primeiro caso de varíola dos macacos foi registrado no Brasil em 8 de junho, em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal.

Já foram descartados 46 casos suspeitos no Brasil. Até o dia 24 de junho de 2022, foram confirmados 3.685 casos da doença em 45 países. Os casos confirmados estão distribuídos principalmente na Europa, que concentra a maior quantidade de notificações.​

Especialistas dizem que as chances de a varíola dos macacos se tornar uma pandemia são pequenas pela baixa capacidade de transmissão do vírus. No entanto, afirmam ser importante se manter vigilante, com métodos de rastreamento e diagnóstico eficazes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quinta-feira (23) vigilância e transparência frente ao surto.

Com informações do NSCTotal

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