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Saúde

SC chega a 11 mortes por dengue, e epidemia atinge 26 cidades

Estado já registra maior número de óbitos pela doença na história

14/04/2022 10h25 | Atualizada em 14/04/2022 10h27 | Por: Redação | Fonte: NSCTotal
Divulgação

O número de mortes por dengue aumentou de oito para 11 em Santa Catarina, o maior número na história do Estado. De acordo com o boletim semanal da a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado nesta quarta-feira (13), já são 26 cidades com epidemia de dengue e 14.497 casos confirmados.

O relatório analisa os casos e óbitos pela doença que ocorreram entre 2 de janeiro a 12 de abril de 2022. Exceto por um caso, as mortes em Santa Catarina são de contágios autóctones, quando a contaminação ocorre dentro do Estado.

As vítimas fatais são em maioria homens – há apenas uma mulher entre as vítimas. De acordo com a Dive, há ainda 13 óbitos – espalhados por 11 cidades na região Oeste, Norte e Vale do Itajaí – que são investigados por suspeita de dengue.

Chapecó permanece como cidade com o maior número de mortes pela doença.

Em relação aos casos, dos 14 mil diagnosticados, 12.251 são autóctones e 2.246 estão em investigação. Segundo o boletim, há ainda 148 pessoas estão com “sinais de alarme” para a doença e seis casos estão em estado grave.

Saiba onde as mortes foram registradas

Brusque: homem, 81 anos, autóctone
Caibi: homem, 72 anos, autóctone
Chapecó: mulher, 86 anos, autóctone
Chapecó: homem, 73 anos, autóctone
Chapecó: homem, 66 anos, autóctone
Criciúma: homem, 40 anos, importado
Itá: homem, 72 anos, autóctone
Palmitos: homem, 82 anos, autóctone
Palmitos: homem, 78 anos, autóctone
Romelândia: homem, 61 anos, autóctone
Xanxerê, 51 anos, homem, autóctone

Cidades com epidemia de dengue em SC

Belmonte
Itá
Iporã do Oeste
Maravilha
Romelândia
Guaraciaba
Seara
Mondaí
Coronel Freitas
Palmitos
Abelardo Luz
São José do Cedro
Caibi
Caxambu do Sul
Flor do Sertão
Concórdia
Xanxerê
Tunápolis
Santa Helena
Ascurra
São Miguel do Oeste
Brusque
Águas Frias
Peritiba
Cunha Porã
Cordilheira Alta

Saiba identificar o mosquito transmissor

O Aedes aegypti é marrom escuro, com manchas brancas bem características no tronco e nas patas. Ele é menor do que mosquitos comuns e faz pouco ruído.

Além disso, tem hábitos diurnos, como a alimentação. Para maturar os ovos que vão gerar novos mosquitos, as fêmeas precisam consumir sangue humano — é quando transmitem o vírus da dengue.

Sintomas da dengue

Entre os principais sintomas são febre alta náusea e dores de cabeça. No entanto, a doença pode evoluir para casos mais gaves, quando estes sintomas passam a ser mais evidentes. Veja a lista:

​Febre alta (de 39° a 40º)
Náusea
Dores de cabeça (cefaleia)
Dores musculares (mialgia)
Dores nas articulações (artralgias)
Dores fundo dos olhos (retro-orbital)

Sintomas graves da dengue

O quadro mais grave da dengue, apresenta sintomas como:


Febre hemorrágica da dengue (FHD)
Dengue hemorrágica
Sangramentos na boca, no nariz, nos olhos, nos ouvidos e/ou no intestino
Manchas vermelhas na pele,
Dor abdominal intensa
Vômitos persistentes
Queda da pressão arterial, o que também é chamado de choque e pode ser fatal

É importante procurar orientação médica em ambos os casos, em especial no segundo, que exige atenção imediata quando houver surgimento de qualquer um dos sintomas graves.

Quando surgem e quanto tempo duram os sintomas da doença?

Os sintomas podem aparecer de três a 15 dias após a picada pelo mosquito — em média, entre o quinto e o sexto dia — e costumam durar de cinco a sete dias. No caso da FHD, o choque ocorre entre o terceiro e sétimo dia, precedido já de sinais de alerta.

O que pode levar ao quadro mais grave da dengue?

Ainda não está claro quais características de um paciente podem torná-lo mais suscetível a isso, mas já se sabe ao menos que todos os quatro subtipos do vírus podem causar a versão mais grave da doença.

Autoridades de saúde também já entendem que é mais comum a febre hemorrágica da dengue ocorrer a partir da segunda infecção. No entanto, isso é difícil de ser reconhecido pelo próprio paciente, que pode não ter apresentado sintomas em algum contato anterior com o vírus ou ter confundido a dengue com algum outro quadro viral quando sofreu com a doença.

Em todo o caso, fatores individuais de cada paciente merecem atenção ao longo do tratamento, seja em relação à dengue comum ou à FHD — isso vale em especial para gestantes, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Com informações do NSCTotal

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