Dados estaduais foram atualizados pelo Ministério da Saúde e confirmados pela Dive
Dois casos suspeitos da varíola dos macacos (monkeypox) são investigados em Santa Catarina. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (29) e confirmada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Na última segunda-feira (27), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já havia informado a existência de um caso suspeito da doença no Estado.
A Dive não informou o estado de saúde e a cidade onde está o paciente com suspeita da doença e explicou que os casos são definidos como suspeitos até que saiam os resultados de exames laboratoriais.
Sobre a suspeita divulgada na segunda-feira, trata-se de um paciente de 42 anos, com histórico de viagem à Europa, sem histórico de contato com caso suspeito ou confirmado de monkeypox. Segundo a Dive, o homem não foi hospitalizado e está sendo monitorado pelas equipes de saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão da doença entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, secreções respiratórias ou objetos contaminados. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.
O vírus também pode infectar as pessoas por meio de fluidos corporais. O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, aumento dos linfonodos do pescoço, calafrios e exaustão.
Em caso suspeito da doença, a orientação é de que a pessoa se isole imediatamente e que amostras clínicas sejam coletadas. Em caso de confirmação para monkeypox, o isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.
Com informações do NSCTotal