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Saúde

Por que SC teve piora nos indicadores de transmissão da Covid-19

Depois de três semanas, o Estado voltou a ter duas regiões no nível alto para o coronavírus

12/04/2022 06h07 | Atualizada em 11/04/2022 19h58 | Por: Redação | Fonte: NSCTotal
Divulgação

A atualização da matriz de risco potencial da Covid-19 trouxe um alerta no cenário da pandemia em Santa Catarina. Depois de três semanas, o Estado voltou a ter duas regiões no nível alto (amarelo), principalmente após a piora no índice de transmissibilidade. 

De acordo com dados da matriz, duas regiões tiveram piora significativa no indicador da transmissibilidade, que mede o número de casos ativos por 100 mil habitantes e a quantidade efetiva de reprodução da infecção (Rt). Nesse caso, a Foz do Rio Itajaí saiu de 1,50 para 2,50, o máximo é 4. Já o Planalto Norte foi de 1,00 para 2,50. 

Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a mudança na pontução ocorreu porque houve uma leve piora na curva de crescimento de casos. Com isso, o Rt ficou acima de 1, o que demonstra que cada paciente transmite a doença a pelo menos mais de uma pessoa e, com isso, há a disseminação do vírus. 

Além disso, as regiões ainda apresentam coberturas vacinais abaixo de 80% e estão com o nível alto na dimensão "gravidade", com altas taxas de hospitalização e mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Covid-19. 

O Planalto Norte, por exemplo, apresentava uma taxa de vacinação da dose de reforço de 78,03% nesta segunda-feira (11), de acordo com dados do Monitor da Vacina do NSC Total. Já na Foz do Rio Itajaí, o percentual é de 73,77%. 

A recomendação da secretaria, nesse caso, é intensificar os esforços para ampliar a cobertura vacinal das duas doses da população em geral, além da dose de reforço para os idosos. 

Oito regiões tem melhora nos indicadores 
Em contrapartida, oito regiões tiveram melhora nos indicadores. Os destaques são o Alto Vale do Rio do Peixe - que no indicador de transmissibilidade passou de 2,50 para 1,00 - e o Nordeste que teve uma redução na pontuação em dois quesitos: transmissibilidade, de 2,50 para 1,00, e proteção específica, de 2,50 para 2,00. 

Veja os principais destaques da Matriz de Risco: 

Alto Vale do Rio do Peixe: melhora no indicador de transmissibilidade, passou de 2,50 para 1,00
Extremo-Oeste: melhora no indicador de transmissibilidade, passou de 2,50 para 2,00
Extremo-Sul catarinense: melhora no indicador de transmissibilidade, passou 2,00 para 1,50
Foz do Rio Itajaí: piora no indicador de transmissibilidade, passou de 1,50 para 2,50 
Laguna: melhora no indicador de proteção específica, passou de 2,00 para 1,50
Meio-Oeste: melhora no indicador de gravidade, passou de 2,50 para 2,00
Nordeste: melhora em dois indicadores: transmissibilidade, passou de 2,50 para 1,00 e proteção específica, passou de 2,50 para 2,00
Planalto Norte: piora no indicador de transmissibilidade, passou de 1,00 para 2,50 
Serra catarinense: melhora no indicador de proteção específica, passou de 1,50 para 1,00
Xanxerê: melhora no indicador de gravidade, passou de 3,00 para 2,50

SC tem mais de 3,2 mil casos ativos 

De acordo com dados do Painel do Coronavírus do NSC Total, até esta segunda-feira. Santa Catarina contava com 3.282 casos ativos de Covid-19 em 222 municípios. Desde o início da pandemia, 1.686.457 foram confirmados. 

Em relação as mortes, mais dois óbitos foram registrados. Agora, o Estado acumula 21.704 vítimas em mais de dois anos. 

Com informações do NSCTotal

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