Em São Paulo dois casos da doença já estão confirmados; Secretaria de Saúde atualizou o estado dos pacientes
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, está investigando o caso de um homem, de 43 anos, com suspeita de varíola dos macacos (monkeypox), desde quarta-feira (8).
Já em São Paulo, o governo atualizou o estado de saúde de dois pacientes já confirmados com a doença.
O caso em Macaé é de um trabalhador de uma plataforma de petróleo na Bacia de Campos, que retornou na última quarta-feira (8) com sintomas da doença.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Macaé declara que “aguarda a emissão do laudo técnico dos exames realizados pelo laboratório molecular de virologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) nas amostras coletadas em paciente”.
Segundo declarações da Secretaria, a previsão é que o diagnóstico seja liberado nesta segunda-feira (13). “Amostras do paciente também estão sendo analisadas pelo Lacen (Laboratório Central Noel Nutels), da Secretaria Estadual de Saúde”.
A nota da Secretaria também informou o estado de saúde do paciente como sendo estável. A vigilância estadual informa que “está apoiando a vigilância municipal de Macaé no monitoramento. Até o momento, não há caso de monkeypox confirmado no Rio de Janeiro”.
Dois casos em São Paulo
Em São Paulo já foram confirmados dois casos da doença. O primeiro foi confirmado na quinta-feira (9), e o segundo foi no sábado (11). os pacientes, de 29 e 49 anos, foram diagnosticados com o vírus e têm históricos recentes de viagens a Portugal e Espanha.
De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, “os dois pacientes estão em bom estado e em isolamento, um deles no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o outro em casa, na Capital paulista”.
Doença e sintomas
A varíola dos macacos é uma doença viral transmitida pelo contato com pessoas infectadas ou com lesões na pele. Abraços, beijos, massagens, contato com objetos contaminados ou secreções respiratórias podem transmitir a infecção.
Não há tratamento específico contra a doença, mas os quadros costumam ser leves, sendo necessários cuidado e observação das lesões. Para evitar a contaminação é preciso não ter contato próximo com pacientes até que as lesões na pele sejam cicatrizadas.
Os primeiros sintomas costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, os pacientes desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e/ou regiões genitais.
*Com informações da Agência Brasil.e ND+