A expectativa é que as obras no Visconde de Mauá iniciam em agosto e em 2019 já esteja com as matrículas abertas
Apesar do número de crianças que aguardam uma vaga nos
Centros de Educação Infantil (CEI) de Tubarão terem diminuído em mais da metade, o problema ainda é grave. No início do ano escolar, 686 aguardavam um lugar para estudar. Hoje, o número chega próximo de 300.
A
Cidade Azul já possui 28 Centros e deve receber mais dois, nas Escolas de Educação Básica (EEB) Visconde de Mauá, no bairro Oficinas, e na Angélica Cabral, na comunidade de São Bernardo. Elas estão desativadas desde 2015 devido ao baixo número de estudantes, que foram deslocados para outros colégios.
O Estado então transferiu os prédios para o Município para construir os CEIs. Mas, para serem utilizadas para tal propósito, elas precisam passar por uma série de adaptações. Ainda em fase de projetos, essa realidade parece estar mais próxima.
“Na Angelica Cabral, encontramos uma dificuldade no momento de operacionalizar o projeto, por isso está um pouco mais atrasado. Quanto ao Mauá, estamos em fase de fazer o projeto para atendermos cerca de 200 crianças", explica o diretor-presidente da Fundação de Educação, Mário Cezar Cardoso.
A expectativa é que até o fim de maio os projetos estejam prontos, em junho sejam licitados e até agosto a empresa vencedora já esteja transformando o Mauá em um canteiro de obras. Ainda que a abertura de uma unidade de educação infantil no ano que vem auxilie no andamento da fila de espera, o diretor reconhece que até lá mais famílias chegarão à Tubarão e o número de alunos aumentará ainda mais.
Em fevereiro, o município assegurou que há recursos para a reforma das duas unidades, por meio de emenda parlamentar do deputado federal Jorge Boeira. Por ora, ainda não há encaminhamentos assegurados para que isso ocorra.
Foto: Noticom