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Educação

Alunos da Alpas irão aprender inglês

O professor, que deve ser contratado em breve, terá a missão de alfabetizar seis adultos surdos, entre 25 a 40 anos

28/02/2018 18h54 | Por: Redação
“Ao discutir inclusão para a pessoa surda, precisamos falar de educação bilíngue: as dinâmicas em sala de aula devem ser diferenciadas para o aluno surdo”, defende a presidente e professora voluntária da Associação Lagunense de Pais e Surdos de Laguna (Alpas), Crisiane Bez Batti. Nesta semana, iniciou o processo para a contratação de um professor bilingue, por meio da Secretaria de Educação. O educador terá a missão de alfabetizar seis adultos surdos, entre 25 a 40 anos, que devido a inúmeras razões não frequentaram a sala de aula. A Associação e Secretaria pretendem oferecer diferentes metodologias para que a inclusão da pessoa surda aconteça. Os candidatos deverão passar por uma banca de professores doutores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), André Reichert e Carolina Pêgo, deficientes auditivos, e responder inúmeras perguntas e questionamentos sobre o processo educacional. Os professores interessados devem dominar a Língua Brasileira de Sinais (libras). De acordo com Alexandra Carneiro, da Educação Inclusiva, da Secretaria de Educação, o processo está sendo um diferencial de acessibilidade. A proposta é facilitar cada vez mais o processo de aprendizagem dos 22 alunos surdos cadastrados na Alpas. Alguns já conhecem a lingua dos sinais e estão tendo aulas aos sábados de libras. A ideia é abrir as portas do conhecimento, para geografia, português, matemática. A Associação se reuniu com o Governo Municipal para solicitar a contratação de um professor bilingue no ano passado. Os seis adultos que não sabem ler, nem escrever serão alfabetizados, primeiro, na língua nativa, a libras, depois, na segunda língua obrigatória, o português. “Assim fica muito mais tranquilo: o surdo vai ser compreendido e o processo vai caminhar de igual para igual”, afirma a presidente. A próxima etapa serão intérpretes, profissionais que utilizam libras, para auxiliar na comunicação do deficiente auditivo na sala de aula, por exemplo. O intérprete tem a função de elucidar, por meio da língua de sinais, as explicações do professor para o aluno.  Crisiane utiliza uma intérprete nas aulas do curso de Direito, na Unisul. Também é graduanda em Letras e Libras pela UFSC.   Foto: Prefeitura de Laguna
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