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Blog Nilton Veronesi

Torcedor do Peixe merece o respeito, já a K2, o desprezo

Mais uma vez o Grupo Baltoro não cumpre com o que promete. Ao que parece, o problema não é falta de dinheiro, projeto, etc. e sim um álibi, para escapar da justiça.

13/07/2022 11h51 | Atualizada em 13/07/2022 11h55 | Por: Nilton Veronesi
Foto: Extra SC

Mais uma vez o torcedor do Clube Atlético Tubarão se mostra como parte mais lúcida de tudo que envolve o "futebol", na Vila do Ferroviários. Havia comentado com alguns amigos, que escreveria algo sobre "a torcida abandonar", após o término da Série B. Não queria ser acusado, mais uma vez, de querer tumultuar o ambiente. Como se a Baltoro não fizesse isso com maestria.

A esse torcedor fanático, abnegado, sofrido e, o mais importante, presente, diretoria da parte associativa e conselho precisam dar respostas. As dívidas tem aumentado, funcionários sem receber e a K2 Soccer não cumprindo o que prometeu, de novo.

Começo a levar em consideração, que a intenção do Grupo Baltoro teimar em continuar, nada tem a ver com o futebol e sim ter um álibi para se salvar dos inúmeros processos que rolam na justiça. 

Falando em Baltoro, onde estão as fazendas, a cervejaria, o loteamento, enfim, os bens que valem milhões? Nunca vimos um documento que prove a propriedade disso tudo. Não é possível que um grupo, que se diz milionário, não tenha "alguns pilas" para inscrever um jogador junto a federação, comprar comida e água para a base. 

Além de não ter dinheiro, a K2 Soccer não tem prestígio. Cito o exemplo do Hercílio Luz. Conseguiu ótimas negociações com o Figueirense. Recentemente o "Furacão do Estreito" emprestou o ótimo volante Patrick a equipe colorada. O Tubarão, mesmo com muita grana a receber do Figueira, segundo uma lista de credores disponível no Tribunal de Justiça de SC, não consegue um empréstimo sequer com o time da capital.

Lista de credores do Figueirense, disponibilizada pela justiça.

Falando em prestígio (ou a falta dele) junto a grandes clubes do cenário nacional. Falando em ativos junto a esses clubes. Os diretores da K2 não conseguiram atletas para disputa da Série B, junto a esses times? Ou os tais ativos não existem? Aquela história do Luan (ex-Grêmio, atual jogador do Corinthians) foi desmentida pelos empresários do atleta e o grupo nunca fez questão de esclarecer. E o Kelvin, do Ceará? E o Edinho, no Fluminense? E o Tanque, no Corinthians?

Sempre falo que, quando não há transparência, abre-se margem para especulação. A K2 Soccer, desde o início, nunca foi transparente e como fomos iludidos com bons resultados, logo no início da parceria, endossamos o "cheque em branco". Aceitamos uma ditadura, onde nem os ferroviários aposentados podiam ver os treinamentos, em nome da organização. Aceitamos, erramos!

Incompetência, falta de vontade? Não sei. Como torcedor do Tubarão não tenho vergonha em cair para a Série C, mas morro de vergonha vendo pais de famílias não receberem o salário no quinto dia útil e fornecedores sendo enrolados pelos "investidores".

A partir de agora, os que derem mais um voto de confiança ao Grupo Baltoro, não serão mais abnegados e sim um cúmplices, pois, ao que parece, o caso é mesmo de polícia.

 

 

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