A conta chegou no pior momento da vida política de Joares e Caio
Não foi falta de aviso. Não serei acusado de "engenheiro de obra pronta." O prefeito de Tubarão Joares Ponticelli e o vice Caio Tokarski (União Brasil) sabiam do passado do ex-vereador e ex-diretor do Grupo Educacional DMA, Douglas Antunes.
No auge da popularidade da gestão Ponticelli/Tokarski, questionei o chefe do executivo tubaronense sobre essa nomeação. Douglas não havia conseguido a eleição, fez pouco mais de 500 votos. Pois Ponticelli preferiu usar o escudo da sua popularidade e criou uma cortina de fumaça sobre os crimes do "professor." Conseguiu o apoio de colegas de imprensa que, por muito tempo, criticaram Antunes.
A conta chegou, no pior momento da vida política de Ponticelli e Tokarski. Por mais que a Operação Gabarito não tenha relação com a Prefeitura de Tubarão, criar uma secretária para dar de presente a uma pessoa que lesou tanta gente na região é flertar com "coisas erradas." Assumiram o risco. Deram as costas às famílias que foram destruídas por esse cidadão.
Vou contar uma história que poucos sabem. Em 2020, fui candidato a vereador. Tinha tudo para participar da campanha por um partido da base aliada da dupla Joares/Caio, só tinha uma condição: não estaria ao lado de Douglas Antunes, por toda história que todos já sabem. Era ele ou eu. Eles não abriram mão do ex-vereador do MDB e toquei minha candidatura por outra chapa.
Perdi? Óbvio que não. Ganhei. Minhas convicções estavam certas e eu posso dizer de boca cheia "EU AVISEI."