Na Amurel, temos candidatos para todos os gostos. Bolsonarista, lulista, liberal e centrista.
Na última semana, ouvi um editorial do jornalista Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, em que ele foi categórico aos seus ouvintes "vote em candidatos de Criciúma". Lessa foi explícito ao "pedir" que os criciumenses votassem nos políticos da "Região Carbonífera", não nos do Extremo Sul e Amurel.
E ele está mais que certo. É a região que vive, precisa lutar por ela.
Aqui, temos candidatos para todos os gostos. Bolsonarista, lulista, liberal e centrista.
Para deputado federal, o vice-prefeito de Tubarão Caio Tokarski e o ex-secretário de Articulação Nacional Lucas Esmeraldino aparecem com maior estrutura de campanha. Quem não tem simpatia por ambos, pode optar pelos jovens João Zaboti (PSDB) e Kym Locks (NOVO), que não usarão o fundo eleitoral. Pra galera da esquerda, o empresário Constantino, de Gravatal, também vai encarar o pleito em outubro, pelo Partido dos Trabalhadores.
Já para estadual, o ex-vereador e ex-prefeito de Tubarão Pepê Collaço(Progressistas), o vereador Esterner Soratto (PL) e os já detentores de uma cadeira na Alesc, Felipe Estevão (UB) e Volnei Webber (MDB), despontam com grandes grupos de apoio. Mas ainda temos opções, que não podem ser desprezadas. Aos que apoiam ex-presidente Lula, o jornalista Matheus Madeira, tentará a eleição pelo PT. Os vereadores por Tubarão, Thiago Zaboti (DC) e Felipe Tessmann (PSC), eleitos com forte apoio evangélico, também tentam "a sorte".
Ouço muitos falarem "é muito candidato, vamos acabar elegendo ninguém". Pois bem. A Região Carbonifera tem praticamente o mesmo número de eleitores que a Amurel e, mais uma vez, terá o dobro de candidatos. Enquanto aqui devemos ter dez, entre estaduais e federais, lá, seguramente passará de 20, ou seja, mesmo com um número gigante de postulantes, a representatividade daquela região é absolutamente maior.
Precisamos fazer o dever de casa. Na pior das hipóteses, temos alguém para xingar, bem pertinho das nossas casas.