Segundo as investigações, prefeito e vice pediram propina a Serrana, antes mesmo de assumir o primeiro mandato
Vazou hoje nos grupos de Whatsapp o despacho da desembargadora Cinthia Beatriz Bittencourt Schaefer, que culminou na prisão do prefeito Joares Ponticelli (Progressistas), do vice Caio Tokarski e do gerente de compras Darlan Mendes. Segundo a investigação, há fortes indícios de que os três recebiam cerca de R$37 mil/mês de propina. No documento, os investigadores dizem que, em tese, "o prefeito, ao ser avisado pelo proprietário do Grupo Serrana, ficou incoodado não com a descoberta dos supostos crimes e sim nas propinas que deixariam de ser pagas, fazendo com que a empresa enviasse o 'mensageiro' para adiantar os pagamentos."
Ainda segundo o dcoumento "o excesso de ganância, em tese, era tão inacreditável, que os envolvidos ao terem desconfiança que estavam sendo investigados, optaram por adiantar o pagamentos de futuras propinas, ao invés de cessarem as condutas delitivas."
Ainda segundo o despacho, em tese, é possível levantar alguns pontos que chamam a atenção.
Além da extensa fundamentação, o despacho contém provas dos mais variados tipos, como: mensagens de sms, áudio de whatsapp, planilhas, vídeos de suspostas entregas de propinas e até rastreamento de celulares, que colocavam os denunciados no mesmo local.
A denúncias foram feitas pela força-tarefa. Agora, o tribunal de Justiça define se tornam ou investigados em réus. Serão três votos, um deles da desembargadora Cinthia Beatriz Bittencourt Schaefer, que é relatora do "Mensageiro".
Pelos indícios e pelo posicionamento da justiça até o momento, é difícil imaginar que os setes prefeitos presos, vice, secretários etc. consigam se livrar dessa.
Ah, as investigações não terminaram. Há quem diga que só estamos vendo a "ponta do iceberg".