Operação Mensageiro acusa prefeito, vice e ex-gerente de compras por crimes de organização criminosa e corrupção passiva continuada
O Ministério Público de Santa Catarina apresentou denúncia contra o prefeito Joares Ponticelli (Progressistas), vice-prefeito Caio Tokarski (União Brasil) e ex-gerente de compras da PMT Darlan Mendes, no âmbito da Operação Mensageiro. Segundo a força-tarefa, os agentes públicos cometeram crime de organização criminosa e corrupção passiva continuada.
O MPSC fundamentou a peça com: mensagens de celulares, imagens de câmeras de segurança de postos de combustíveis, planilhas da contabilidade da propina e as delações premiadas.
É bom que se diga, a colaboração premiada só é homologada quando os delatores apresentam provas das acusações.
"O Processo Licitatório n. 43/2018 - Concorrência n. 01/2018, foi fraudulentamente montado dentro da empresa Serrana para buscar sua vitória no certame", aponta um trecho da denúncia.
Conforme publicamos no início da semana, a "Mensageiro" acusa Joares e Caio de receberem em propina cerca de R$2,1 milhões e Darlan R$400 mil.
Os envolvidos serão citados para apresentação da defesa.
Pena para corrupção passiva continuada vai de 2 a 8 anos de reclusão e multa, já para o crime de organização criminosa, 3 a 8 anos de prisão (Lei nº. 12.850/2013).