O prefeito e seu vice Caio presos preventivamente desde o dia 14 de fevereiro por conta das investigações da Operação Mensageiro
Um balde de água fria nos aliados do prefeito Joares Ponticelli (Progressistas). Havia uma expectativa para um desfecho positivo, porém o Superior Tribunal de Justiça negou liminar da defesa, nesta segunda-feira (03). O habeas corpus foi registrado no STJ na terça-feira da última semana (21). O relator foi o desembargador Jesuíno Aparecido Rissato, da 6ª turma.
Os advogados do prefeito afirmaram que iriam recorrer até mesmo ao STF (Supremo Tribunal Federal), caso necessário.
O caso
Joares Ponticelli e seu vice Caio Tokarski estão presos preventivamente desde o dia 14 de fevereiro por conta das investigações da 3ª fase da Operação Mensageiro, que investiga corrupção em contratos de coleta de lixo com a empresa Serrana, responsável pelo recolhimento de resíduos em diversos municípios catarinenses.
A operação está em curso há pouco mais de um ano pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e apura crimes funcionais de prefeitos, sendo que o caso ficou conhecido como o “escândalo do lixo”.
O prefeito da cidade do Sul de Santa Catarina é suspeito de integrar um esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Ao todo, já foram cumpridos 121 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão – todos seguem presos preventivamente. A apuração ainda corre em segredo de justiça.