Governador terá governabilidade e não entrou em rota de colisão com o bolsonarismo
O governador Jorginho Mello (PL) já foi: deputado estadual e federal. Presidiu a Alesc. Se elegeu senador, furando uma "onda" conservadora avassaladora. Por último, saiu vitorioso de um pleito que, no início, muitos davam como perdido. Essa introdução é necessária pra pergunta que me intriga: como Jorginho cometeu um erro político tão infantil, ao bater de frente com MDB e Júlio Garcia no parlamento catarinense?
Sinceramente? Acho que esse teatro fez parte de uma articulação muito bem feita pelo governador eleito e o "centrão catarinense". Pra explicar essa minha teoria, quero volta ao começo do "Governo Moisés". Todos sabem que um dos principais erros do "comandante" foi tentar se desvincular do presidente Bolsonaro, o que causou a ira de eleitores e de parlamentares. Jorginho não queria perder o apoio bolsonarista e por outro lado precisava da Alesc para ter a tal governabilidade. No final das contas, teve os dois. Deu a articulação a bancada do partido e quando viu que a corda esticou, entrou no processo, conseguiu a 1ª vice-presidência e não entrou em rota de colisão com deputados como: Ana Campagnolo, Jessé Lopes e Sargento Lima, talvez os mais radicais, no sentido de defender as bandeiras levantadas pelo ex-presidente Bolsonaro.
A rádio Som Maior, o deputado estadual Júlio Garcia (PSD) disse o seguinte "não há clima de oposição, diferente do Governo Moisés."
A bancada do MDB sempre teve conversas com Jorginho Mello. Tanto que especula-se a secretaria de infra ao partido desde o final de 2022.
Jorginho Mello foi o grande vitorioso na eleição da Alesc. Não entrou em rota de colisão com o bolsonarismo e vai ter governabilidade.