Fluxo será liberado sempre das 17 horas às 9 horas da manhã do dia seguinte
Foi liberada para a passagem de veículos, às 17 horas desta quinta-feira, dia 18, a Serra do Corvo Branco, entre o Sul do Estado e a Serra catarinense. A partir de agora, o tráfego está livre nos dois sentidos sempre das 17 horas às 9 horas da manhã do dia seguinte.
De acordo com o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, a ideia é atender a demanda de mobilidade, e não de turismo, neste primeiro momento. A reabertura foi fiscalizada pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv), que também ficará responsável pela abertura e fechamento nos dias seguintes.
O secretário adjunto da SIE, Alexandre Martins, explica que tanto as obras emergenciais (na parte mais íngreme) quanto as de pavimentação (nos trechos planos em Urubici e em Grão-Pará) continuam todos os dias entre as 9 horas da manhã e as 17 horas (horário oposto ao da liberação do tráfego). A expectativa é de que a parte emergencial seja concluída em algumas semanas.
“Ainda que estejamos liberando, recomendamos atenção dos motoristas, já que é uma rodovia sinuosa e íngreme que está em obras. Seguimos monitorando as condições da pista e das encostas em dias de chuva, como é o caso de hoje. Ainda assim, verificamos que era possível liberar”, avalia Martins.
Na quarta-feira, equipes coordenadas pela SIE acompanharam a Defesa Civil do Estado na vistoria do trecho. O serviço é executado em três frentes: drenagem (para escoar a água das chuvas e desviar da estrada), contenção de encostas e recuperação de pista.
“Antes não tínhamos nenhum sistema de drenagem, a água das chuvas corria sobre o trecho e, na descida, ganhava força, o que contribuía para a queda de barreiras e outros desastres naturais”, descreve o secretário adjunto.
Chuvas de maio causaram destruição
O tráfego de veículos na Serra do Corvo Branco estava interrompido desde maio, quando fortes chuvas derrubaram barreiras e levaram parte da pista. Sem condições de segurança, deu-se início ao trabalho emergencial.
Com informações do Engeplus