No ônibus estavam 15 alunos que seriam levados para a Unesc
A colisão frontal que tirou a vida do motorista de um Renault Clio na manhã desta quinta-feira, dia 2, poderia ter sido uma tragédia ainda maior. No ônibus estavam 15 alunos que seriam levados para a Unesc, em Criciúma, mas nenhum deles se feriu.
Cleber Américo Batista, 40 anos de idade, é o proprietário da empresa de transportes e conduzia o ônibus no momento do acidente. Ele lamenta a morte do ocupante do Clio, mas também demonstra alívio por ter conseguido evitar uma tragédia dentro do próprio ônibus.
“Não tem palavra certa para descrever. É experiência e cuidado, e alívio em saber que nenhum aluno se machucou. Tem o prejuizo, mas todos estão salvos”, alega Cleber, que há 18 anos tem a empresa.
No local do acidente, a perícia da Polícia Científica levantou indícios para apontar a causa do acidente. De acordo com Batista, ele seguia em direção a Criciúma quando se deparou com uma tentativa de ultrapassagem do condutor do Clio, que seguia no sentido contrário. Ele guiou o ônibus para o acostamento, mas não conseguiu evitar o choque. “Não deu tempo, ainda desviei para não bater em um poste e tirei para o lado. Foi experiência, porque poderia ter sido pior”, relata.
Além da Polícia Científica, também está no local uma equipe da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). A ocorrência teve apoio do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O trânsito no local, próximo a empresa Braspress (apenas referência), é lento neste momento e flui em apenas uma das pistas.