Um homem de 36 anos foi preso nesta quinta-feira, dia 9, em Balneário Barra do Sul, no Norte de Santa Catarina, por descumprimento de medida protetiva. Ele é suspeito de estuprar as filhas de três, cinco, sete e nove anos. E isto, segundo a Polícia Civil, de forma recorrente e há muito tempo.

O criminoso tinha, desde o último 7/6, medida protetiva que proíbe aproximação e qualquer contato dele com as quatro filhas e a então companheira, mãe de três delas.

Tudo começou com um áudio encaminhado pela filha mais velha, de 9 anos, à meia-irmã de sete anos a fim de alertá-la sobre o que o pai lhe forçava a fazer. Esse áudio, inclusive, está em um aparelho celular apreendido pela Polícia Civil.

Desde o cumprimento da medida protetiva, no último dia 7, a menina de nove anos, que é filha do suspeito com outra mulher já morta, acabou indo para a casa do avó. Lá, suspeita-se, que outro parente também a estuprava.

“Os áudios são horríveis. Meu Deus. As crianças conversando entre elas como ele as chamava, o que acontecia…”, descreve Eduardo Franco Defaveri, delegado de plantão em São Francisco do Sul, após receber os áudios do Conselho Tutelar.

Já nesta quinta-feira, dia 9, o criminoso foi visto nas imediações da casa onde estavam três filhas e mãe delas, em Balneário Barra do Sul. Ele ameaçou a mulher e disse que iria matar todas. Ela, então, acionou a Polícia Militar, que imediatamente foi até o local prendeu o homem.

O que vai acontecer agora?

A Polícia Civil de São Francisco do Sul vai lavrar o auto de prisão em flagrante e pedir a prisão preventiva do estuprador, que deve ser encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA) do município nas próximas horas.

Eduardo Franco Defaveri lembrou que o homem já passagens criminais por lesão corporal, ameaça, violência doméstica e furtos. São 24 boletins de ocorrência e dois indiciamentos por furto.

Muitos elementos, como os áudios que revelam os crimes praticados, vão sustentar o pedido de prisão preventiva do estuprador, que representa risco às filhas, à ex-companheira e à sociedade, continua o delegado Defaveri.

As crianças já estão sendo assistidas por psicólogos e tendo o suporte do Conselho Tutelar.

Com informações do ND+