Segundo a polícia, facção possui histórico extremamente violento, passando por tráfico de drogas, homicídio, resgate de presos em hospital e ameaça de testemunhas
A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta quarta-feira (6) a 2ª fase da operação policial “Meu Nome não é Jhony”. O intuito é coibir o crime de lavagem de dinheiro e de bloquear patrimônios de uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas.
Foram cumpridos dois mandados de prisão em Palhoça e em Florianópolis, na região do Norte da Ilha de Santa Catarina. Até as 10h, um terceiro mandado de prisão estava sendo cumprido na Capital.
Além disso, nove mandados de buscas também foram emitidos. Segundo o delegado Jeferson Prado, da DEIC/PCSC (Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais), foram apreendidos veículos e documentos.
Investigação
A investigação apontou que integrantes de um grupo criminoso, com base na cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, após fixarem residência em Santa Catarina passaram a transportar valores em espécie para investirem os recursos provenientes da atividade criminosa em solo catarinense.
De acordo com a polícia, a facção possui histórico criminal extremamente violento, com antecedentes por tráfico de drogas, homicídio, resgate de presos em hospital e ameaça de testemunhas.
Foi identificado que os investigados ostentam bens de luxo em nome de “laranjas ou testas de ferro” e movimentam grande quantidade de valores proveniente de suas atividades ilícitas.
Segunda fase da operação
As medidas judiciais que foram deferidas nesta 2ª fase visam sufocar financeiramente a atividade criminosa, com a apreensão e a indisponibilidade de ativos que foram identificados a partir da análise de documentos e demais materiais apreendidos na primeira fase da operação.
A primeira fase foi deflagrada no dia 17 de novembro de 2021 e resultou no cumprimento de quatro mandados de buscas.
Na ocasião, foram apreendidos veículos e também foi localizado uma arma de fogo que estava na posse da esposa do líder da organização. Ao todo, R$ 17,5 milhões de bens foram sequestrados.
A investigação começou em 2020 a partir da apreensão de grande quantidade de valores em espécie que estavam sendo transportados para o líder da organização criminosa com destino a Palhoça.
Com informações do ND+