Dados são do Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina (CBMSC) durante a temporada de verão 2023/2024
Segundo dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), o número de homens que morreram por afogamento no Estado é cerca de nove vezes maior do que o número de mulheres. Do dia 16 de dezembro do ano passado ao dia 28 de janeiro deste ano, 26 vítimas que morreram afogadas eram do sexo masculino, enquanto três eram femininas. As informações são de mortes em água doce e em água salgada.
Além disso, dados da Operação Veraneio, que foram atualizados nesta quinta-feira (1°) pelo CBMSC, informaram que 38 pessoas morreram afogadas até o momento em Santa Catarina: 14 em água doce, 15 em água salgada, nove em áreas privativas e duas mortes ainda estão em investigação. A idade média das vítimas é de 33 anos.
Mortes em áreas guarnecidas
Dos quatro óbitos por afogamento em área guarnecida desta temporada, duas foram de pessoas que foram orientadas mais de uma vez pelos guarda-vidas, tanto enquanto estavam na faixa de areia quanto dentro da água, e ignoraram a informação.
— É importante ressaltar que nenhum guarda-vida pode tirar a pessoa a força do local de risco, ou seja, ainda que a orientação esteja sendo passada e reforçada, precisamos contar com a consciência da pessoa ou de quem estiver com ela para que a ação seja efetiva — afirma o coronel Zevir Anival Cipriano Junior, comandante da 1º Região Bombeiro Militar, área responsável pelo litoral catarinense, que concentra a maior parte da Operação Veraneio.
Em uma semana foram 300 pessoas salvas de afogamento
Entre os dias 16 de dezembro de 2023 e 28 de janeiro de 2024, as equipes do CBMSC salvaram 2.453 pessoas que estavam em situação de risco, sendo por arrastamento em correntes de retorno ou afogamentos no litoral catarinense.
Isto significa um aumento de 13,93% em relação aos salvamentos realizados até o dia 21 de janeiro de 2024, que eram de 2.153. É importante ressaltar que todas essas 300 pessoas eram potenciais vítimas a ter algum grau de afogamento ou até vir a óbito.
Conforme os dados, 2.049 crianças ficaram perdidas durante o período e houve 16.634 lesões com água-viva em Santa Catarina.
Com informações do NSC Total