Patrick Corrêa está preso na Penitenciária de Tubarão desde o dia 27 de abril
O prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (União Brasil), é mais um a se tornar réu na Operação Mensageiro. Na manhã desta quinta-feira, dia 13, a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina acatou, por unanimidade, a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que acusa o prefeito de supostamente ter participado de esquema de corrupção.
Corrêa foi preso no dia 27 de abril de 2023, durante a quarta fase da operação, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do MPS nas cidades de Imaruí, Gravatal e Braço do Norte. Ele segue detido na Penitenciária de Tubarão.
A Operação Mensageiro apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
“Pelo momento processual é normal o recebimento da denúncia, que não implica nenhuma culpa ao denunciado. A partir de agora o Patrick vai poder exercer na plenitude a sua defesa técnica, confiante no pronunciamento final pela absolvição”, disse um responsáveis pela defesa do prefeito, o advogado Fábio Jeremias.
Outros gestores do Sul do Estado são investigados na operação. É o caso do ex-prefeito e ex-vice-prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União Brasil), que renunciaram seus cargos, além de Darlan Mendes da Silva, gerente de gestão municipal da Prefeitura de Tubarão.
Também são investigados o ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza, outro que renunciou o cargo, o prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa, e o secretário municipal de Gestão e da Fazenda da cidade, Glauco Gazola Zanella.