Crime ocorreu porque um dos réus não queria pagar uma dívida de R$ 6 mil com a vítima
A dupla que matou uma grávida e depois ateou fogo na vítima para tentar esconder o corpo pegou 60 anos de prisão. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (5) em Itajaí, cidade onde o cadáver da mulher foi localizado em região de mata. A pena deve ser cumprida em regime fechado e eles não poderão recorrer da sentença em liberdade.
Osmar Pereira Costa recebeu 25 anos e sete meses de reclusão. Já Valdecir Castilho Mota foi sentenciado a 34 anos e oito meses. As penas são por homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, emboscada, além dos crimes de ocultação de cadáver e provocar aborto sem consentimento, uma vez que o feto morreu.
Adriana Souza Nascimento tinha 36 anos quando foi brutalmente assassinada. Ela estava grávida de sete meses e tinha outros dois filhos. Após a morte da mãe, eles foram morar separados, indo morar em locais diferentes no Paraná. Um deles veio a Santa Catarina para acompanhar o julgamento dos assassinos.
Como ocorreu o crime
O Ministério Público de Santa Catarina diz que um dos réus chamou a vítima para um encontro alegando que iria pagar uma dívida de R$ 6 mil pela compra de um veículo que pertencia a ela. A mulher foi atraída para dentro do carro entre as cidades de Balneário Camboriú e Itajaí.
Ela acabou assassinada pelo comparsa, que aguardava no automóvel, sendo agarrada por trás e asfixiada.
Depois de matá-la e com a intenção de ocultar o corpo, os dois foram até zona rural de Itajaí e atearam fogo no corpo da vítima. Um homem caminhava pela Rua João Rodolpho Reinert, no bairro Campeche, quando sentiu o cheiro forte de queimado vindo do mato, decidiu ir ver do que se tratava e encontrou a mulher caída, sem vida, no chão.
Com informações do NSCTotal