Oeste e Grande Florianópolis têm as piores situações
Divulgação A ocupação dos leitos hospitalares em Santa Catarina é maior do que 90% em todas as regiões do Estado. A pior situação é no Oeste, que tem taxa de 100% e onde dois bebês devem ser transferidos por falta de vagas em UTI neonatal.
Os dados são do governo de Santa Catarina e foram atualizados na manhã desta terça-feira (19). A Grande Florianópolis é a segunda região com maior ocupação. Dos 201 leitos ativos, 194 estão ocupados. Onze deles por pacientes com Covid-19.
Veja ocupação por região:
O governo também atualizou nesta manhã a situação da fila de espera por leitos. Além dos dois bebês que aguardam no Oeste, outros dois pacientes adultos também esperam por leitos. Um deles, segundo a secretária de Estado da Saúde, já tem vaga ofertada e aguarda trâmites legais para ser transferido.
Em nota, a secretaria afirmou que todos os pacientes que aguardam transferência para um leito de UTI “estão sendo plenamente assistidos”.
Falta de insumos em hospital é investigada
A falta de insumos no Hospital Joana de Gusmão em Florianópolis é alvo de investigação por parte do Ministério Público. Ação ocorre após denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado de Florianópolis e Região (SINSAÚDE) feita na última quinta-feira (14).
A situação de precariedade foi denunciada também por trabalhadores da unidade. O colunista do NSC Total Raphael Faraco divulgou com exclusividade a lista dos insumos em falta no almoxarifado da unidade. Entre as faltas, agulhas e seringas.
O MPSC deu 48 horas, a partir de sexta-feira (15), para que o Estado preste esclarecimentos sobre a situação dos insumos na unidade. O prazo, segundo o órgão, encerra na quarta-feira (20).
Com informações do NSCTotal
