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Saúde

SC tem queda em casos de doenças respiratórias graves após crise na saúde

No entanto, baixos índices de vacinação contra a Covid-19, a Influenza e a poliomelite têm preocupado o governo

18/08/2022 09h40 | Atualizada em 18/08/2022 09h41 | Por: Redação | Fonte: NSCTotal
Divulgação

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina têm apresentado uma tendência de queda após o Estado enfrentar crise na saúde, com lotação de hospitais em junho. De acordo com o Boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) nesta quarta-feira (17), a maior parte das regiões catarinenses registrou redução nos casos de doenças respiratórias, como Influenza e Covid-19.

Conforme o boletim, as regiões Oeste, Norte, Meio-Oeste e Grande Florianópolis apresentam queda a longo prazo de casos de síndrome respiratória — tendência observada há seis semanas. 

Já o Sul e o Vale do Itajaí apresentam quedas a curto prazo, ou seja em um período de quatro semanas. A Foz do Itajaí é a única região de SC que apresenta estabilidade, ou seja, oscila entre a redução e o aumento nos casos de síndrome respiratória grave. 

De acordo com governo de Santa Catarina, nesta quarta-feira, 29 pessoas estão internadas com a Covid-19 no Estado, entre elas, duas crianças. Cerca de 90,3% dos leitos de UTI estão ocupados, e apesar de uma redução na ocupação, isso significa que uma a cada dez vagas estão disponíveis. 

SC tem níveis preocupantes de vacinação

Os índices de vacinação contra a Covid-19, a Influenza e a poliomelite têm preocupado o governo. De acordo com o Painel do Coronavírus do NSC Total, entre pessoas com mais de 18 anos, que podem tomar a primeira dose de reforço, apenas metade se imunizou além do esquema primário. 

Passou a valer no último sábado a determinação do governo de Santa Catarina para abertura de postos extras de vacinação no final de semana. A iniciativa é um apelo para imunizar mais catarinenses. De acordo com Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, devem ser feitas ações de resgate da confiança da população nas vacinas.

— A gente precisa que a população catarinense se empenhe. E, se hoje nós estamos preocupados com as baixas coberturas vacinais de influenza e Covid, amanhã estaremos muito preocupados com a baixa cobertura vacinal de poliomielite —  explicou o superintendente em entrevista em 26 de julho.

Com informações do NSCTotal

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