Alerta foi feito em nota técnica divulgada no sábado (12)
O Ministério da Saúde voltou a recomendar o uso de máscaras devido ao aumento no número de casos de Covid-19 no país. O alerta foi feito em uma nota técnica divulgada no sábado (12) pela Secretaria de Vigilância em Saúde, onde cita a circulação da subvariante da ômicron BQ.1. As informações são do g1.
O documento recomenda, ainda, o reforço da higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão. A secretaria também destacou que as medidas devem ser seguidas, principalmente "por indivíduos com fatores de risco para complicações da Covid-19 (em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades)".
A recomendação é válida para pessoas que tiveram contato com casos confirmados da doença e por quem costuma frequentar locais fechados e mal ventilados, aglomerações ou unidades de saúde.
No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu nas redes sociais que a população busque os postos de vacinação. Segundo ele, 69 milhões de brasileiros ainda não tomaram a 1º dose de reforço, enquanto 32,8 milhões ainda não receberam a 2º dose.
Em um comunicado enviado pela pasta à imprensa, o Ministério da Saúde também ressaltou a importância da vacinação e a circulação de novas linhagens da variante ômicron.
“Mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra o vírus. Nesse contexto, o Ministério da Saúde convida a população a completar e reforçar a imunização, uma vez que as vacinas foram fundamentais para controlar a emergência de saúde provocada pela Covid-19 e seguem sendo importantes", diz a nota.
O que é a BQ.1
A BQ.1, nova subvariante da ômicron, foi encontrada em São Paulo, onde ocorreu uma morte, no Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Com sintomas semelhantes às variantes anteriores, ela não é de maior gravidade.
Mesmo assim, a recomendação do Ministério da Saúde é de que a população complete o esquema vacinal — que protege contra a nova subvariante — e mantenha medidas como uso de máscara e distanciamento social, principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.
Com informações do NSCTotal