Tubarão tem situação controlada, mas não deve deixar de se cuidar.
A doença viral, que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, causa preocupação em todo estado de Santa Catarina. O número de casos sobe em algumas regiões, em contrapartida, Tubarão está em saldo positivo – neste ano são seis focos e nenhum caso da enfermidade.
Desde a última atualização do boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em 27 de junho, Santa Catarina conta com mais de 10 mil casos confirmados e 349 resultados inconclusivos. Em comparação aos casos confirmados de 2019, nesta mesma época, teve um aumento de 560%.
Já no município, não houve caso confirmado até esta quinta-feira (9). São seis focos confirmados, o primeiro registrado no dia 30 de janeiro, no bairro Vila Esperança e o último dia 16 de março, no Centro.
Em relação ao resto do estado, Tubarão tem situação controlada, mas não deve deixar de se cuidar, explica o coordenador do Programa de Combate às Endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Hélio de Oliveira Júnior. “Hoje estamos em uma situação tranquila, mas também estamos com o número reduzido de agentes. Não conseguimos atender toda a demanda, como se precisaria ser feito, mas conseguimos monitorar a rede de armadilha dos pontos estratégicos e isso é um ponto positivo. Porém, precisamos estar em constante cuidado, para que não aumente os números e saia de controle”, ressalta.
Ações de combate
Apesar de estar zerado o número de casos, as vistorias e ações de combates continuam diariamente. São cerca de 300 armadilhas e 64 pontos estratégicos (cemitérios, borracharias, materiais de construção e etc) espalhados na cidade, em busca de capturar possíveis mosquitos. O município conta hoje com laboratório próprio, o que agiliza o processo das leituras das larvas e faz um diagnóstico mais rápido.
“Estamos com quatro agentes de campo, que é um número pequeno para atender toda a demanda de Tubarão, uma cidade muito extensa em questão territorial. Porém, dentro dessa situação, continuamos sempre acompanhando e monitorando os pontos de armadilhas, além de atender as reclamações da comunidade”, salienta Hélio. Para dúvidas ou denúncias, o horário de funcionamento do programa das 7 às 13 horas, pelo telefone: 3621-9627.
Medidas preventivas
Para auxiliar o município a controlar a doença, tudo começa dentro de casa. Leia as orientações e confira como você pode evitar a proliferação da dengue: