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Saúde

Câncer de pele: mais de 14 mil novos casos são esperados em SC

Estimativa do INCA para até 2025 revela que a doença é mais incidente na região Sul

08/12/2022 21h36 | Atualizada em 08/12/2022 21h36 | Por: Redação | Fonte: Engeplus
Divulgação

Até 2025 são esperados 704 mil casos novos de câncer por ano no Brasil, sendo 70% dos diagnósticos concentrados nas regiões Sul e Sudeste. As informações pertencem ao Instituto Nacional do Câncer, o Inca, que aponta o câncer de pele não melanoma (31,3% do total de casos), como o mais comum no Brasil, seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Para Santa Catarina, que está entre as duas principais regiões de registros desta doença, a projeção é de 14.510 novos casos somente em 2023 e 1040 para o tipo melanoma. O estudo revela também que representa 29% dos casos de câncer entre homens e 27% do total de registros entre mulheres. Os dados amparam a campanha “Dezembro Laranja”, que todos os anos reforça para a importância de prevenção da doença.

 

Tipos e tratamento

Há dois tipos de câncer de pele, o não melanoma, que ocorre principalmente em áreas mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, e o melanoma, que tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele. O diagnóstico é feito por uma avaliação dermatoscópica e confirmado na análise da biópsia (se necessário).

Conforme a oncologista, Caroline Berger, geralmente o tratamento é feito com a cirurgia para a retirada da lesão, além de terapia-alvo e imunoterapia. “Por longas décadas, a descoberta da doença em sua fase avançada significava uma sobrevida curta. No entanto, os avanços tecnológicos nos tratamentos têm possibilitado uma sobrevida significativamente maior, com boas chances de cura mesmo em casos de metástases”.

Essas possiblidades terapêuticas permitem, muitas vezes, que a doença seja tratada de forma menos agressiva, personalizada e mais efetiva”, destaca. Ela reforça que o câncer é uma doença multifatorial, mas cerca de um terço pode ser prevenido. “A maioria das pessoas ainda acredita que a doença está relacionada apenas a fatores genéticos, enquanto que o consumo em excesso de alimentos industrializados, bebidas alcoólicas, sexo sem proteção, cigarro e sedentarismo, e no caso do de pele a exposição solar inadequada, também são fatores de risco”, salienta.

Saiba mais:

Regra simples pode ser usada para observar pintas no corpo e procurar atendimento médico o quanto antes:

A – Assimetria nas laterais;

B – Bordas irregulares;

C – Cores diferentes e várias na mesma pinta;

D – Diâmetro aumentado;

E – Evolução, aumenta de tamanho com o passar do tempo.

Colaboração: Fernanda Zampoli / Assessoria de Imprensa

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