A Polícia Civil de Araranguá está investigando uma clínica de vacinação no Centro da cidade, após denúncias de aplicação de vacinas vencidas, com o uso de materiais fora do prazo de validade. Além disso, o local estaria realizando atendimento clandestino. A informação é da Rádio Araranguá.

O cidadão que quiser registrar boletim de ocorrência é orientado a efetuar on-line por meio da Delegacia Virtual, no site da Polícia Civil. Basta acessar a aba “serviços ao cidadão” e a guia “Delegacia Virtual”.

Primeira reclamação foi feita em 2022

A primeira reclamação ocorreu no dia 14 de novembro de 2022, mas até então a clínica estava fechada e os fiscais da Vigilância Sanitária Municipal não haviam conseguido localizar o proprietário. O local estava com placa de vende-se. Outra reclamação foi feita em dezembro do ano passado.

Em entrevista à Rádio, o coordenador da Vigilância Sanitária, Guilherme Fonseca, disse que na última sexta-feira, dia 24, uma pessoa solicitou informações sobre a dose de vacina aplicada em determinada clínica, e informou que a parte da validade estava rasurada. 

“Nós acreditávamos que não estavam mais vacinando devido ao fato de estar sem o alvará sanitário e sem o credenciamento do Estado, pois isso impossibilita a compra de vacinas”, afirmou Guilherme. Após acionar a Polícia Civil, o órgão concluiu que o agendamento das vacinações estavam ocorrendo pelo  WhatsApp e a vacina sendo aplicada de forma clandestina. 

Flagrante

No mesmo dia, a equipe da vigilância encontrou a clínica aberta. “Chegamos no local, fizemos a fiscalização e encontramos medicamentos, vacinas, agulhas, luvas, todos vencidos. Alguns estavam dentro da validade, porém, estavam armazenados de forma inadequada. Não encontramos ele aplicando as vacinas, vale ressaltar. Foram realizados autos de intimação e infração relacionados à clínica, devido ao que encontramos. A clínica também não tinha a credencial para sala de imunização. Acreditamos que os vacinados irão procurar a delegacia, para os procedimentos cabíveis”, finalizou Guilherme.