As vísceras do animal são analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Um macaco da espécie bugio foi encontrado sem vida em uma rua no bairro Canudos, em São Martinho, na manhã desta quarta-feira (20). A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina realizou a coleta de material para investigar se o animal foi contaminado ou não pelo vírus da febre amarela.
De acordo com a bióloga Sabrina Fernandes Cardoso, a análise é uma determinação nacional. “A gente sabe que a febre amarela em primatas não humanos – macacos – precede os casos em humanos. Se conseguirmos identificar a tempo se temos primatas com o vírus da febre amarela no município, a gente consegue evitar os casos em humanos”, esclareceu.
Enquanto as vísceras do animal são analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a epidemiologia municipal foi orientada realizar o bloqueio vacinal na localidade em que o bugio foi encontrado.
“O que fizemos foi um trabalho preventivo, que vai identificar se o animal foi ou não morto pelo vírus da febre amarela. No entanto, nós já orientamos o município agir como se o caso fosse confirmado. Desta forma, daqui 20 dias, se o resultado for positivo, toda a localidade estará imunizada”, explica a bióloga.
Agora, profissionais da saúde farão contato com os moradores da localidade de Canudos, para verificar a caderneta de vacinação. Os moradores que não tiverem tomado a vacina contra a febre amarela serão imunizados.
Com informações do Notisul