Lideranças, principalmente da Amurel, trabalham para que aliados alcancem a vitória na eleição que acontece no segundo semestre de 2018
As eleições de 2018 acontecem apenas no dia 7 de outubro. Mas, no calendário dos partidos políticos e seus filiados, o décimo mês do ano já começou há muito tempo. Com pouco mais de oito meses pela frente, as discussões que giram em torno das definições de candidaturas acontecem a todo vapor. Na Amurel, lideranças intensificam as conversas para que consigam sucesso na reta final deste ano. As alianças e as condições movimentam os debates nas siglas e seus diretórios regionais.
No calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o último dia para que governadores, presidente e prefeitos que queiram disputar as eleições será 7 de abril. Já para o eleitor que pretenda participar do processo, vale lembrar, o último dia para que o título seja regularizada é 9 de maio. Entre os dias 20 de julho e 5 agosto acontece o período mais intenso antes da votação. As siglas realizam, nessas datas, suas convenções. Os candidatos e as coligações, portanto, serão escolhidas nesse espaço.
A disputa para o cargo de deputado estadual é a que mais movimenta as bases. Em Tubarão, a tendência é que seis políticos postulem, oficialmente, os cargos. Pepê Collaço (PP), Olavio Falchetti (PT), Evandro Almeida (PMDB), Lucas Esmeraldino (PSDB), Edi Carlos de Almeida (PSC) e Júlio Garcia (ainda sem partido) já oficializaram seu interesse. Dois deles são vereadores na Cidade Azul (Collaço e Esmeraldino).
Já o sonho de alcançar uma das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados, em Brasília, é mais distante. A necessidade de investimento maior e de mais votos em relação a uma vaga no parlamento do Estado, diminui a quantidade de aspirantes ao cargo. O mais cotado é Edinho Bez (PMDB), que recebeu 102.633 votos em 2014 e não conseguiu um lugar na Capital Federal. Todavia, a possibilidade maior de vitória de partidários de outras regiões pode forçar lideranças da Amurel a concorrerem e aumentarem as chances de outros, por causa da conhecida legenda. O quociente eleitoral é, em conjunto com o quociente partidário e a distribuição das sobras, o método pelo qual se distribuem as cadeiras nas eleições proporcionais brasileiras (cargos de deputado federal, deputado estadual ou distrital e vereador).
Já o cargo político máximo de Santa Catarina tem indefinição ainda maior. Com a renúncia do atual governador, Raimundo Colombo (PSD), que deve disputar uma vaga no Senado, o leque de opções está aberto, com possíveis candidatos de todas as siglas. No partido do chefe do executivo de SC aparecem os nomes de Gelson Merísio (deputado estadual) e João Rodrigues (deputado federal). Na sigla com o maior número de filiados do Estado, a quantidade de pretendentes aumenta. O PMDB do vice-governador Eduardo Moreira pode indicar o nome do congressista Mauro Mariani, mas não será surpresa se optar pelo prefeito de Joinville, Udo Döhler, ou pelo próprio Pinho Moreira.
Os partidos que foram oposição ao governo em 2014, mas que hoje atuam juntos, na situação, também acompanham o cenário de perto. O PSDB deve lançar Paulo Bauer (senador) ao cargo de governador no período das convenções. Já o Partido Progressista mantém conversas para fazer parte da coligação com mais chances de vitória. Para isso, conta com a experiência de Esperidião Amin (deputado federal), que pode virar candidato ao Senado, junto com Raimundo.
No PT, o deputado federal Décio Lima corre como único pré-candidato até o momento. Depois de disputar sem alianças o governo com o ex-deputado federal Cláudio Vignatti na última eleição e ver reduzidas as bancadas estadual e federal, o partido tenta se recompor no Estado. Décio deseja ser candidato para tirar o partido do isolamento, reconectar a base de movimentos sociais e sindicatos. Quer trazer de volta aliados históricos como PCdoB e PDT, mas só rejeita alianças com PMDB e PSDB. À frente de tudo, a possível candidatura do ex-presidente Lula à presidência.
Fora do “campo político”, as eleições para o governo podem contar com o empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan e que anunciou há algumas semanas que fará parte do jogo eleitoral.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image="7028" img_size="full" alignment="center"][/vc_column][/vc_row]