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Família de Imbituba realiza sonho viajando de Parati até os Estados Unidos

Objetivo se tornou ainda maior após ajuda de brasileiros

09/05/2023 18h50 | Por: Redação | Fonte: Engeplus
Divulgação

De Santa Catarina para os Estados Unidos em uma Parati quadrada. Esse foi o desafio encarado por uma família natural de Imbituba, que viaja desde o dia 16 de fevereiro deste ano para realizar o sonho de muitos: pegar a estrada e conhecer diversos destinos pelo mundo. A meta de chegar na Times Square, na cidade de Nova Iorque, eles já cumpriram.

Neste momento, o objetivo deles se tornou ainda maior: permanecer no país até o dia 8 de julho, e viver a experiência da Rota 66,  um trajeto de 3939 quilômetros que conecta Chicago (Illinois) a Santa Monica (Califórnia). O Portal Engeplus conta a partir de agora como tem sido essa aventura, que mesmo com alguns percalços segue rendendo muitas risadas e boas lembranças. 

 

Argino Benvenutti, também conhecido por Gino, de 37 anos, é casado com Thamara Naiane Raquel, de 35 anos. Eles têm duas filhas, a mais nova Helena Benvenutti, que completou 10 anos durante a viagem e a Ana Carolina da SilvaBenvenutti, de 18 anos, que não conseguiu fazer o percurso desde o início. A filha mais velha recebeu uma oferta de emprego, e não pode pegar a estrada com a família, mas viajou para os Estados Unidos no dia 2 de maio, onde os encontrou e os acompanhou em um trecho da aventura, retornando nesta terça-feira, dia 9, para casa.  

A escolha do veículo

Escolher a Parati ideal não foi uma tarefa fácil. A família foi até o Paraná olhar um veículo, e essa busca se repetiu, até que na 16ª vez, na loja Gean Automóveis em Siderópolis - um local mais perto do que outros que já tinham ido visitar - eles encontraram o carro no qual decidiram colocar as malas e viajar. 

Gino explica que escolheu o carro pelo valor, tamanho, qualidade e por ser um clássico do Brasil. Além disso, ele sonhava em ter o carro quando era mais jovem. Foram mais de 1.500 quilômetros rodados em busca do tão sonhado carro. 

Susto logo no início da viagem - Será que não vamos viajar?

Gino conta que logo no início da viagem, que não havia completado nem 300 quilômetros de estrada, a família levou um susto. 

“A Parati deu um pane geral, e aí a gente desanimou, achando que não iríamos nem sair do Brasil. Por sorte esse pane aconteceu perto de uma oficina. O mecânico verificou e fez todos os testes e percebeu que a minha esposa tinha apertado sem querer no botão antifurto, um botão que ativa um sistema para que o veículo não ligue, e aí desligou todo o carro”, afirmou. Essa foi a primeira história de muitas risadas. “Foi um grande susto e depois foi uma grande piada”, disse. 

O caminho mais curto - estamos perdidos, e agora? 

Passado o susto de talvez não conseguir sair do Brasil, a família passou por outra situação, que, aliás, é normal em se tratando de viajar por lugares desconhecidos. No final da Argentina, próximo da fronteira com o Paraguai, a família estava seguindo o Google Maps, que traçou um caminho mais curto. Porém o caminho tinha um pedaço de asfalto e depois era todo deserto, com estrada de chão.

“Entramos neste lugar por cerca de 140 quilômetros, nos perdemos, ficamos sem gasolina, tivemos que comprar gasolina na casa de uma senhora depois de muito procurar quem vendesse gasolina no meio do deserto”, relembra Gino.

Só depois de encarar um dia todo nessa situação com a sensação de estarem perdidos, é que a família conseguiu sair e encontrar a estrada de novo, chegando na fronteira, de Argentina e Chile. Helena acabou ficando doente e o frio, bem no meio das cordilheiras, parecia não ter fim. “Dormimos nós três na barraca, com duas cobertas, duas redes de pendurar, agasalhados e mesmo assim estava muito frio”, ressalta. 

De volta ao volante

Depois de passar pelo Chile e Peru foi a vez de colocar a Parati no navio para o Panamá, na data prevista pela família. Enquanto o veículo fazia a viagem pelo mar, o casal e a filha continuaram de avião até o encontro do carro. A Bolívia ficou para trás, apesar de que a intenção era incluí-la no trajeto. Porém, o tempo era curto e era necessário fazer a travessia na data estipulada.  

Eles passaram pelo Paraguai, Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia. Seguiram para o Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala, Belize, México e Estados Unidos. “Fomos fazendo ziguezague para visitar esses países, pois não tínhamos mais um prazo, uma data”, conta Gino. 

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