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Família busca resposta para morte de Jesiel Matos da Silva

Homem de 30 anos foi encontrado carbonizado na casa onde morava, em Içara. Investigações apontam que rapaz foi assassinado

05/12/2023 13h14 | Atualizada em 05/12/2023 13h13 | Por: Redação | Fonte: TN Sul
Divulgação

Estar de luto por perder um ente querido faz parte do processo da cura. Porém, quando essa morte vem de forma repentina, e, por conta de um crime, a dor se torna insuportável. Este é o sentimento da família de Jesiel Matos da Silva, de 30 anos, encontrado carbonizado depois de um incêndio em Içara na última semana. “Ninguém nos diz nada. Sabemos que ele foi morto. Era um rapaz bom. Não tinha problema com a polícia. Só queria viver a vida dele feliz”, conta Delma Jennifer da Silva, irmã da vítima. Recentemente, Jesiel havia assumido sua sexualidade. Por conta disso, os parentes acreditam que a morte possa ter alguma relação com algum caso do rapaz.

Causas

De acordo com certidão de óbito, a causa da morte foi “traumatismo de vasos sanguíneos pulmonares, devido à agressão por meio de disparo de arma de fogo”, conforme atestado pelo médico Rafael Garbelotto Mendes. “Estamos sem respostas. Ligamos para a delegacia e disseram que não tinham para falar. Queremos justiça. Queremos saber quem fez isso com ele. Meu irmão nunca teve problema com a polícia. Nós moramos em Blumenau e deveremos contratar um advogado para acompanhar o caso”, revela Delma.

Relação tóxica

Além disso, a irmã comenta que Jesiel recentemente tinha acabado com uma relação tóxica, já que o ex-companheiro seria possessivo, o que fez com que a vítima não continuasse o namoro. “Ele nunca tinha nos revelado que gostava de homens. Como temos uma irmã que mora em Içara, ele foi conhecer, gostou da cidade e resolveu se mudar. Eles trabalhavam juntos numa lavação. No sábado (dia 25), Jesiel foi deixado pelo ex no trabalho e, depois, do nada, ele decidiu dormir na casa da irmã. No domingo de manhã (26), ele foi para casa limpar o pátio, tanto que a máquina estava ligada, o carro estava com a chave na ignição e o celular estava tocando música por bluetooth quando os bombeiros chegaram para apagar o fogo. A última mensagem que meu irmão tinha me enviado foi às 8h30min”, revela a irmã.

“Ele levou um tiro no peito à queima roupa”, diz irmã

“Ele levou um tiro à queima roupa, direto no coração, a bala estava alojada no peito,  conforme me disse o perito. Ele teria sido morto pela manhã do domingo e, quem fez isso, colocou fogo na casa à noite. O laudo ainda não está completo. Quero saber porque não colocaram que meu irmão estava com vários machucados no corpo e carbonizado?”, questiona Delma. Com os pais adotivos doentes, Jesiel não queria que eles soubessem sobre sua orientação sexual.


“SEM NADA”

Em uma família de dez irmãos adotivos, Jesiel era um rapaz alegre. Ele morava há cerca de seis meses em uma casa no Primeiro de Maio. Questionado sobre as investigações do caso, o delegado Rafael Iasco, disse que não tem muitas novidades e que está em segredo de justiça. “Nada ainda”, aponta Iasco. Sobre o atestado de óbito, o delegado preferiu não se declarar.

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