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Espécie de cágado dos EUA é encontrada em casa de Jaraguá do Sul

Animal pode causar desequilíbrio ecológico caso se reproduza na região

05/08/2022 06h13 | Atualizada em 04/08/2022 21h22 | Por: Redação | Fonte: NSCTotal
Divulgação

Uma espécie de cágado nativa dos Estados Unidos foi encontrada em uma casa de Jaraguá do Sul. O tigre-d'água-de-orelha-vermelha precisou ser resgatado e levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, de Florianópolis. As informações são do g1.

O biólogo Christian Raboch explicou ao g1 que a espécie é exótica e, caso se reproduza na região, pode causar desequilíbrio ecológico. A suspeita da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) é de que o cágado tenha sido solto por algum morador que o comprou.

A Fujama soube do animal por meio de uma moradora, que ligou para informar que o cágado poderia ser exótico, já que não era encontrado naturalmente na região.

— São espécies que as pessoas compram bem pequenas, do tamanho de uma caixa de fósforo. Só que o animal cresce, faz sujeira, a pessoa tem que comprar água, tem que alimentar — afirmou Raboch.

Segundo ele, podem ser encontradas duas espécies de tigre-d'água atualmente no Brasil: a de orelha vermelha, nativa dos Estados Unidos, e a de orelha amarela, natural da Argentina e Rio Grande do Sul.

— Essas duas espécies o pessoal acaba vendendo em agropecuárias e o pessoal acaba comprando. Mas se for para comprar algum animal desses, tem que comprar de algum criadouro legalizado, senão é considerado animal ilegal — alertou o biólogo.

Animais podem causar desequilíbrio ecológico

Raboch explicou ao g1 que as pessoas adquirem o animal pequeno e acabam o soltando quando cresce, o que pode causar desequilíbrio ecológico e problemas ao meio ambiente. Isso porque a espécie não acontece naturalmente em Santa Catarina e pode ser alimentar de outras.

Quando uma espécie de tigre d'água é resgatada em cidades catarinenses, ela é levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Florianópolis.

— Lá, dependendo da espécie, eles encaminham para zoológicos ou criadouros. Se for a espécie de orelha amarela, podem encaminhar para o Rio Grande do Sul para fazer pontos de soltura — explicou o biólogo.

A espécie pode se alimentar tanto de carnes quando de vegetais. As presas costumam ser peixes e anfíbios.

Com informações do NSCTotal

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