Em Timbé do Sul, a Defesa Civil mantém-se atenta com o município. Conforme o relatório sobre chuvas de 2023, a soma dos milímetros chegou próximo dos 3 mil na cidade das montanhas e águas cristalinas. “Em dezembro, tivemos uma trégua com 173 milímetros. Mas, em janeiro de 2024, precipitou 371,08 milímetros. Isso seria 200 milímetros a mais que em dezembro, praticamente o mesmo que choveu em novembro”, comentou o coordenador da Defesa Civil de Timbé do Sul, Evandro F. Amandio.

Em janeiro não foram registrados danos referentes a chuva, mesmo havendo grande volume de precipitações. “Alguns rios, obviamente, tiveram erosão de margem, podendo trazer danos futuros, mas já estamos estudando possibilidades para evitar isso. Está tudo sobre controle. Agora estamos com licitação para fazer de alguns serviços vindos de Brasília, pré-estabelecidos. Cremos que em fevereiro já teremos significativa parte dos trechos elencados desobstruídos”, contou Evandro. "Solicitamos aos proprietários de imóveis ribeirinhos, que retirem as árvores de eucalipto que estão caídas nas calhas dos rios. Para as árvores nativas é necessária uma licença ambiental simples para aproveitamento desse material”, acrescentou. 

A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Obras, estão realizando um trabalho preventivo de desassoreamento e obstrução dos rios. Segundo o prefeito Roberto Biava, Timbé do Sul tem fugido de maiores tragédias referente as chuvas, comparado a outros municípios vizinhos e até de Santa Catarina. “Isto se deve por conta desta ação preventiva que realizamos. As precipitações foram altas, mas não tivemos danos maiores, graças a Deus. É um trabalho que vem dando certo e já mostra resultados positivos para os nossos munícipes e cidades que passam os rios que nascem em Timbé”, afirmou.