Educação
Universidade realiza XII Semana dos Povos Indígenas
Cerca de três mil crianças e jovens de diferentes instituições de ensino participam do evento por meio de atividades educativas, palestras e oficinas lúdico-pedagógicas
06/04/2018 15h41 | Por: Redação
Há 11 anos a Unisul mobiliza mais de três mil crianças e jovens de diferentes instituições de ensino com atividades educativas, palestras e oficinas lúdico-pedagógicas durante a Semana dos Povos Indígenas. Este ano, o evento será realizado no centro de pós-graduação da Universidade, localizado ao lado do supermercado Althoff entre os dias 24 e 26. Abril é considerado o mês de conscientização indígena.
Com o objetivo de socializar e difundir a temática acerca do patrimônio arqueológico da região, esta edição aborda a temática "Cultura em Movimento" por meio de atividades educativas como exposição, contação de histórias e oficinas.
“Neste ano, contamos com a colaboração de instituições atuantes na região, dentre elas o SESC – Tubarão, Museu Ferroviário, Encantados Contadores de Histórias, Espaço Iandé – Saúde, Arte e Gastronomia; e os cursos de licenciaturas da universidade: História, Geografia e Pedagogia”, reforça a coordenadora do evento, Bruna Cataneo Zamparetti.
Promovida pelo Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia (Grupep), este evento tem a finalidade de sensibilizar a comunidade regional para a temática do patrimônio cultural, com enfoque na arqueologia e pré-história catarinense. A participação no evento é gratuita. Interessados precisam agendar previamente a visita pelo telefone (48) 3621-3195, com a Bruna. Confira a programação:
Arte Rupestre Brasileira – Destinada aos estudantes do 4º ao 9º ano e Ensino Médio e participação do público em geral (Terça a Quinta – 24 a 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 8h às 9h / 2º: Das 9h30min às 10h30
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h / 2º: Das 15h30min às 16h30
Nesta oficina, o estudante entra em contato com a diversidade de manifestações simbólicas dos grupos indígenas habitantes do território brasileiro, com enfoque nas manifestações rupestres em Santa Catarina. O estudante fará representações rupestres a partir da técnica de confecção da tinta e da pintura.
Mão na Massa – Destinada aos estudantes do 1º ao 9º ano e Ensino Médio e participação do público em geral (Terça a Quinta – 24 a 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 8h às 9h / 2º: Das 10h às 11h
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h / 2º: Das 15h30 às 16h30
Nesta oficina, o estudante conhecerá os grupos ceramistas que habitaram o território catarinense. Através do preparo da massa e da produção de uma vasilha cerâmica, o estudante aprende sobre as técnicas de produção cerâmica destes grupos.
Escavação Arqueológica Simulada – Destinada aos estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Médio e participação do público em geral (Terça a Quinta. – 24 a 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 8h30min às 9h30min e 2º: Das 10h às 11h
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h e 2º: Das 15h30 às 16h30
Esta oficina tem como objetivo aproximar o estudante das técnicas de escavação e registro de um sítio arqueológico. Esta aproximação é feita através da escavação, pelos estudantes, de um sítio arqueológico simulado.
Projeto Sambaqui Interativo – Destinada aos estudantes do 6º ano ao Ensino Médio e participação do público em geral (Terça a Quinta – 24 a 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 8h às 9h e 2º: Das 10h às 11h
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h e 2º: Das 15h30 às 16h30
Sambaqui Interativo é o nome de um projeto elaborado por alunos de mestrado e doutorado da USP em parceria com o GRUPEP- Arqueologia, que concilia o uso da tecnologia com os dados da pesquisa arqueológica. Nesta oficina, além de entrar em contato com o conteúdo a respeito dos resultados das pesquisas desenvolvidas nos sambaquis brasileiros, com foco para a região Sul do Estado de Santa Catarina, os participantes irão interagir com o protótipo de um aplicativo de simulação eletrônica (jogo estilo RPG) em desenvolvimento, representando a paisagem e a vida sambaquieira, que ocorreu de sete a dois mil anos antes do presente.
Filtro dos Sonhos – Destinada aos estudantes do 4º ao 9º ano e Ensino Médio e participação do público em geral (Terça a Quinta – 24 a 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 8h30min às 9h30min e 2º: Das 9h45 às 10h45
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h e 2º: Das 15h30 às 16h30
O Filtro dos Sonhos é um artefato indígena nativo americano. Ele passou a ser visto como um símbolo da unidade entre as várias nações indígenas, e como um símbolo geral da identificação com as primeiras culturas das nações. Nesta oficina, o estudante produzirá um filtro dos sonhos.
Contação de Histórias e Espaço Infantil – Destinada aos estudantes do Ensino Infantil ao 3º ano e participação do público em geral (Terça a Quinta – 24 a 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 9h às 10h e 2º: Das 10h às 11h
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h e 2º: Das 15h30 às 16h30
Contação de histórias, através de fantoches e lendas indígenas, aliada a um espaço com jogos e atividades sobre a temática do evento.
Coletores urbanos (PANC’S como resgate da sabedoria Ancestral de identificação e coleta) – Destinada aos estudantes do 4º ano ao Ensino Médio e participação do público em geral (Quinta – 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 8h às 9h30min e 2º: Das 9h30 às 11h
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h30min e 2º: Das 15h30 às 17h
Os povos tradicionais sempre utilizaram muitas plantas não convencionais, entretanto estes saberes estão se perdendo com o tempo. As PANC´S – Plantas Alimentícias não Convencionais são uma proposta de resistência e autonomia. O reconhecimento e resgate destes saberes alimentares milenares trazem uma experiência mais saudável e sustentável. A proposta da oficina é identificar, coletar e mapear alimentos não convencionais e medicinais no local do evento, incentivando o resgate e consumo desses alimentos.
Oficina de Brincadeiras Indígenas – Destinada aos estudantes do Ensino Infantil ao 9º ano e participação do público em geral (Quarta e Quinta – 25 e 26 de abril)
Vespertino: 1º: Das 14h às 15h30min e 2º: Das 15h30 às 17h
Esta oficina inicia com um diálogo acerca de brincadeiras atuais, que têm sua origem e ainda compõem o universo infantil indígena. Após, os estudantes irão confeccionar, utilizando materiais alternativos, petecas e bilboquês. Ao término da confecção, haverá recreação, na qual os participantes irão aprender a brincar com estas e outras brincadeiras indígenas, como: perna de pau; figuras com barbante; corrida do saci.
Contação de Histórias – Com os Encantados Contadores – Destinada aos estudantes do 3º ano ao 7º ano e do 8º ano ao Ensino Médio e participação do público em geral (Quinta – 26 de abril)
Matutino: 1º: Das 8h às 09h30 (8º ano ao Ensino Médio)
Matutino: 2º: Das 10h às 10h40 (3º ano ao 7º ano)
Contação de histórias, através de diferentes narrativas sobre a cultura indígena e contos registrados por indígenas e europeus, apresentando as diversas e diferenciadas visões de mundo.
Foto: Unisul
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