A conversa ocorreria nesta quinta-feira (22), na Rádio Difusora
A pequenez do político de Laguna é proporcial a beleza da cidade. Parece que tem uma galera que pensa assim "tá tudo muito calmo, vamos dar uma agitada." A Rádio Difusora, de propriedade do ex-prefeito Samir Ahmad, "desconvidou" o atual chefe do executivo lagunense, Preto Crippa (PL), para uma entrevista, que aconteceria quinta-feira (22).
Politicagem pura.
Desprestigia os radialistas, pois os diretores dizem "meu profissionais não tem capacidade de argumento, para defender a linha editorial da emissora." Além disso, colocam aqueles que querem derrubar, como vítimas. Convenhamos, censurar é um tipo de estratégia bem "burrinha" né!?
A nota da emissora é horrorosa. Pior que o "desconvite." O último parágrafo é o melhor (ou o mais deprimente).
"A Rádio Difusora de Laguna vem a público esclarecer e contestar, de forma responsável e com o devido respeito institucional, a nota divulgada pela Prefeitura Municipal de Laguna a respeito da não participação do prefeito Peterson Crippa e do vice-prefeito Leandro Bento no programa Rádio Revista, desta quinta-feira, dia 22.
Em primeiro lugar, cumpre informar que não houve veto à participação dos gestores municipais, mas sim uma reavaliação editorial da pauta, com base em critérios jornalísticos e na condução imparcial da programação. É dever de qualquer veículo de comunicação zelar por sua linha editorial, garantindo pluralidade e evitando o uso indevido de seus espaços para fins meramente políticos ou reativos.
Rejeitamos com veemência a acusação de que a Rádio Difusora teria veiculado “informações inverídicas”. Toda e qualquer informação levada ao ar por nossos profissionais segue princípios éticos, fundamentada em fatos apurados e com direito ao contraditório, quando cabível. Caso haja discordâncias quanto ao conteúdo veiculado, o caminho institucional adequado está sempre aberto para o exercício do direito de resposta, garantido em lei.
A liberdade de imprensa não se resume a transmitir apenas o que agrada ao poder público. Ela inclui também o dever de questionar, fiscalizar e informar — mesmo que isso desagrade aos gestores de ocasião. Tentar desqualificar o trabalho da imprensa sob o pretexto de “esclarecimentos” é uma estratégia antiga, que não condiz com o compromisso democrático.
Por fim, reafirmamos nosso compromisso com um jornalismo sério, plural e responsável, que não se curva a pressões nem se submete a conveniências políticas. Seguiremos abertos ao diálogo com todas as instituições públicas e privadas, desde que este se dê dentro dos limites do respeito mútuo e da liberdade editorial."