Pacotes de bondades têm sido aprovadas a toque de caixa no parlamento catarinense
Muito se fala nos gastos exagerados de vereadores, prefeitos, governadores e presidente, mas há um mal que passa batido, quase imperceptível: a elite do funcionalismo. Nós, cidadãos, assistimos passivamente essa galera meter a mão nos nossos bolsos, sem dó.
Em SC, em breve, deputados aprovarão “pacote da farra”, “pacote do deboche”, de autoria do governo Jorginho Mello (PL), que concede a esta casta uma série de privilégios injustificáveis, um deles uma verdadeira indecência. Licença compensatória de um dia, a cada três trabalhados, com um detalhe: caso auditores fiscais, procuradores, promotores, funcionários do TCE etc. não gozem a folga, poderão receber indenização do benefício que eles não deveriam ter. É uma mamata.
O presidente da CCJ, deputado estadual Pepê Collaço, o presidente da Comissão de Finanças, deputado Marcos Vieira (esse nem espero muito, dos mais fisiologistas do parlamento), e o presidente da Comissão de Trabalho, Ivan Naatz (sim, aquele que sempre foi da ‘canhota’ e hoje virou bolsonarista de ocasião), deveriam colocar PLs como esse na gaveta mais funda da Alesc, pra que nunca fosse pra frente, porém, sabemos que o sistema é podre e nós somos trouxas.
Pagaremos a conta bem quietinhos.