O assunto tem sido abordado com frequência nos embates, com poucos números palpáveis
Cargos comissionados, terceirizadas, grandes contratos e blá blá blá são temas recorrentes em períodos eleitorais. Não tem sido diferente nos debates entre os candidatos a prefeito de Tubarão. A grosso modo, a receita do município é dividida da seguinte forma: até 53% pagamento de folha; 25% saúde; 15% educação e 3% duodécimo câmara de vereadores, ou seja, sobra apenas 4, 5% para investimento, manutenção, pagamento de financiamentos, etc. Dentro desta perspectiva, o gestor que consegue diminuir percentual com pessoal (sem aumentar arrecadação), tem mais grana pra investir.
Feita introdução, os três postulantes ao cargo de prefeito de Tubarão têm falado muito em enxugamento da máquina, equilíbrio fiscal e por aí vai. Primeiro, que não se fala em números, é tudo muito genérico. Segundo, os grupos políticos envolvidos não levam o tema muito a sério. Vamos lá:
Não é questão de demonizar as indicações políticas, elas são necessárias, mas tem que ter uma razoabilidade. Estamos falando de uma economia que pode chegar, no mínimo, a R$20 milhões em um mandato. O tubaronense terá que escolher o voto em outras propostas.