O processo eleitoral de 2024 começou em Tubarão e a polarização fica evidente
O resultado era óbvio. Com a máquina administrativa em mãos, o grupo político do ex-prefeito Joares Ponticelli e ex-vice Caio Tokarski precisava apenas alinhar as ideias, afagar os dissedentes e ir para o abraço. Ninguém melhor que um discípulo do deputado estadual Júlio Garcia para a missão.
Jairo Cascaes é um político que nunca quer nada e sempre tem tudo. Isso não é uma crítica, contrário, dentro do jogo político é um dom. Por ter um perfil conciliador e ter muita influência nos bastidores, por vezes, os espaços "caem no seu colo". Lembro que em julho de 2014, o governador Raimundo Colombo estava na iminência de trocar o comando da Secretaria Regional de Tubarão (SDR). O nome de Cascaes veio à tona para substituir o então secretário Esterner Soratto da Silva (!) e o questionei se a especulação era verdadeira. A resposta foi "à la" Jairo. "Não queria, não era objetivo, mas era soldado do partido e blá blá blá." Resultado: Jairo Cascaes secretário regional. Foi assim quando assumiu a Gestão de Tubarão.
Apenas duas "novidades" na eleição indireta.
Oposição precisa se organizar. Nem maioria na galeria da câmara conseguiu, pois, como toda votação polêmica, apoiadores e comissionados da PMT chegaram cedinho ocuparam os assentos e a maioria, que eram os descontentes (não era tão grande assim) ficaram na rua. O grupo situacionista é expert em fazer política e formar times eleitorais e virá forte em 2024.
Nesta semana, os primeiros nomes do Governo Jairo/Moisés serão anunciados e certamente terá mais a cara do legislativo tubaronense e menos dos antigos gestores.