Depois de mais de duas décadas, ninguém mais fala dos milhões investidos na estrutura que permitiria a retirada dos trilhos da Avenida Marcolino Cabral
Ninguém mais fala sobre o "galpão do mato". Uma obra que custou milhões de reais aos nossos bolsos, para que os trilhos da Avenida Marcolino Martins Cabral fossem retirados (a partir do Komprão) e a principal via de Tubarão alargada até a Rua Sílvio Cargnin, transferindo parte da oficina da FTC para uma estutura gigantesca próxima ao Museu Ferroviário.
A remoção dos trilhos da avenida Marcolino Martins Cabral começou em 2001. O projeto foi dividido em três partes, cujo custo estimado era de R$ 7 milhões e, até o momento do embargo, 73% da primeira etapa estavam concluídos, percentual equivalente a construção do tal "galpão do mato".
Ora, se os trilhos não serão retirados, que a estrutura fique a disposição da municipalidade, certo? Errado, pois alguma mente iluminada (pra ser bem gente boa) permitiu que a cessão ficasse com a FTC, ou seja, não teremos a retirada dos trilhos e o alargamento da Marcolino e os milhões do pagador de impostos que construíram a obra beneficiando uma empresa privada.
Tudo se repetindo na Cidade Azul ou esqueceram o que aconteceu com a CECONTU? Enquanto isso, nós, tubaronenses trouxas, pagamos contas altíssimas de aluguéis.