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Blog Nilton Veronesi

"Galpão do mato" e Cecontu, muito dinheiro e zero retorno a população

Depois de mais de duas décadas, ninguém mais fala dos milhões investidos na estrutura que permitiria a retirada dos trilhos da Avenida Marcolino Cabral

10/09/2024 16h23 | Atualizada em 10/09/2024 16h24 | Por: Nilton Veronesi

Ninguém mais fala sobre o "galpão do mato". Uma obra que custou milhões de reais aos nossos bolsos, para que os trilhos da Avenida Marcolino Martins Cabral fossem retirados (a partir do Komprão) e a principal via de Tubarão alargada até a Rua Sílvio Cargnin, transferindo parte da oficina da FTC para uma estutura gigantesca próxima ao Museu Ferroviário. 

 A remoção dos trilhos da avenida Marcolino Martins Cabral começou em 2001. O projeto foi dividido em três partes, cujo custo estimado era de R$ 7 milhões e, até o momento do embargo, 73% da primeira etapa estavam concluídos, percentual equivalente a construção do tal "galpão do mato".

Ora, se os trilhos não serão retirados, que a estrutura fique a disposição da municipalidade, certo? Errado, pois alguma mente iluminada (pra ser bem gente boa) permitiu que a cessão ficasse com a FTC, ou seja, não teremos a retirada dos trilhos e o alargamento da Marcolino e os milhões do pagador de impostos que construíram a obra beneficiando uma empresa privada. 

Tudo se repetindo na Cidade Azul ou esqueceram o que aconteceu com a CECONTU? Enquanto isso, nós, tubaronenses trouxas, pagamos contas altíssimas de aluguéis. 

 

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