Na tarde desta quarta-feira(09), foi realizada no Paço Municipal uma entrevista coletiva, onde o prefeito Estener Soratto (PL) discorreu sobre as dívidas do município. A situação é complicada - isso não é novidade - e o chefe do executivo apresentou como pretende sair do vermelho. Vamos a alguns pontos:

• A primeira pergunta que todos fazem e foi insistentemente levantada na coletiva, não será diminuido o número de cargos comissionados. Hoje são 189.
• Economia com a diminuição na contratação de funcionários terceirizados vai gerar uma economia de R$1,2 milhão/ano.
• Reforma administrativa economizará R$2,5 milhões/ano.
• A diminuição na contratação de horas/máquinas, com a compra de uma nova frota no aporte feito pelo Governo de SC, trará uma economia de R$2,4 milhões/ano.
• Soratto pretende chamar a sociedade para discutir o papel da Fundação Inoversasul. Segundo ele, "conselho curador, hoje formado pelos vereadores, prefeito, entidades e a própria organização, não decide nada". O prefeito, que é presidente do conselho, ao ser questionado sobre os imóveis da fundação disparou "as coisas vem todas decididas".
• A gestão está "raspando o tacho" para o pagamento do 13º salário do funcionalismo. Valor total fica na casa dos R$18 milhões e PMT tem a metade em caixa.
• Houve um corte de 44% no orçamento do gabinete do prefeito.
• A secretaria da fazenda está contratando um software para otimizar a cobrança de impostos. Não é aumento. Funciona como um robô que cruza os dados dos munícipes declarados junto ao Estado e União, com intuito de diminuir algum tipo de sonegação. 
• A exemplo do que ocorreu em Capivari de Baixo, a municipalidade vai solicitar a Amurel um estudo para viabilizar a eficiência arrecadatória (também não é aumento de imposto). O município vizinho conseguiu um incremento no orçamento de R$10 milhões. A ideia é que em Tubarão esse número dobre.

Era isso, sem muitas novidades. Como diz a turma lá no São Martinho "a boca não é boa".